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Gestão de Inovação na contabilidade

Publicado porRogerio
Atualizado em

Você sabe o que é inovação? E qual a importância da gestão de inovação para o seu escritório de contabilidade? Veja neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

No mercado contábil atual, o gerenciamento de inovação é essencial para toda organização que deseja se diferenciar e destacar-se em meio a concorrência. A gestão da inovação garante que a inovação seja, de fato, bem feita, tornando o potencial transformador da contabilidade em resultados concretos.

A partir deste pressuposto de que toda organização deve inovar para diferenciar-se, é preciso contar com um processo definido para que a inovação seja constante. Para isso, existe a gestão de inovação

Veja, a seguir, o que é, a importância e como colocar em prática em sua contabilidade!

O que é inovação?

Inovação é o ato de criar algo novo, é introduzir novidades, renovar, recriar. Considera-se a inovação um sinônimo de mudanças e/ou melhorias de algo já existente.

No ambiente corporativo, utiliza-se, corriqueiramente, o conceito de inovação. Neste sentido, o ato de inovar significa a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes, aos habituais meios, para atingir determinado objetivo. Inovar é inventar, sejam ideias, processos, ferramentas ou serviços.

Nos dias de hoje, conceitua-se a inovação como um sinônimo de adaptação. Afinal, cada dia mais, para que as organizações possam obter resultados e destaquem-se diante a concorrência, as inovações são essenciais para que as empresas possam se moldar às mudanças que acontecem nas estruturas sociais e econômicas.

O que é gestão de inovação?

A gestão de inovação é um processo de gerenciar novas inovações. Este processo consiste de começo, meio e fim.

Gerenciar novas inovações significa administrar meios e métodos para gerar valor, concretizando ideias.

Ter uma gestão da inovação organizacional eficiente é um método contínuo e assertivo que garante o diferencial e sobrevivência da contabilidade no mercado.

É por meio deste gerenciamento que se assegura a análise concreta, com a identificação de pontos fortes e fracos, bem como a melhoria contínua no processo de inovação.

O que é cultura de inovação?

Em uma organização, o significado de cultura está diretamente relacionado aos comportamentos, valores, crenças e hábitos que a empresa adota na intenção de potencializar a criatividade dos seus funcionários, o que resulta em processos de criação inovadores e sustentáveis, novos produtos, resoluções, e até métodos de planejamento. A cultura empresarial é importante para as organizações por guiar e alinhar os comportamentos dos funcionários no trabalho.

A cultura da inovação é uma forma específica de cultura corporativa que se destina principalmente a promover o desenvolvimento de inovações dentro da empresa. Ou seja, a organização deve desenvolver hábitos e padrões que promovam criatividade, geração de ideias e disseminação de conhecimento. A cultura da inovação tem o objetivo de desenvolver novas metodologias, serviços, produtos e fomentar negócios.

Promover uma cultura de inovação dentro da empresa é fundamental para um negócio duradouro.

gestão de inovação

Como surgiu a gestão da inovação?

O conceito de gerenciamento de inovação é relativamente novo. No entanto, as práticas, em si, já têm revolucionado o mercado nos últimos 100 anos.

Entre 1930 e 1940, o economista austríaco Joseph Schumpeter identificou a inovação como um fator significativo para o crescimento econômico. Enquanto em 1979, Ralph Biggadike publicou um artigo na revista Harvard Business Review, intitulado “The risky business of diversification”, ou em português “O negócio arriscado da diversificação”, abordando em sua pesquisa o que as empresas poderiam esperar ao inovar, 

Até que então, na década de 1980, a visão de que a inovação exige envolvimento das pessoas da organização ganhou força. O resultado foi o surgimento de ferramentas que promovem esse envolvimento, como as caixas de sugestões e a criação do departamento de Pesquisa e Desenvolvimento. Na contramão da proposta de envolvimento de todos, ele limitava a inovação a um grupo apenas de pessoas dentro da empresa.

Mas por que a gestão de inovação surgiu?

A gestão da inovação surgiu para permitir que as empresas inovem de maneira metódica, em vez de deixar a questão ao acaso. Somente dessa forma, por meio de consistência, a inovação pode tornar-se uma ferramenta para obter uma posição mais vantajosa no mercado.

Uma inovação metódica permite que a contabilidade conquiste mais clientes, explore novos nichos e reduza custos. Ou seja, encontre maneiras de preservar seu espaço.

Organizações que não inovam, eventualmente, acabam sendo superadas, direta ou indiretamente. O exemplo mais comum é a substituição do táxi pelo Uber.

Importância da inovação

O comportamento do consumidor está em constante transformação. Por esta razão, as contabilidades ultrapassadas não conseguirão acompanhar esse fluxo de transformação e ficarão para trás em relação aos concorrentes. Afinal, se tornarão obsoletas e não conseguirão atender às novas demandas do mercado.

Em contrapartida, por meio da gestão da inovação as organizações se tornam mais competitivas no mercado. Dessa forma, podemos perceber que a inovação é responsável por não deixar a contabilidade estagnada, além de mantê-la ativa e inovando em seus processos e serviços.

Por isso, é fundamental que as organizações saibam identificar o que precisa ser inovado e promover o alcance de novos espaços no mercado.

Vale ressaltar que a gestão de inovação não se aplica apenas para grandes corporações. Todas as organizações devem adotar a inovação, independentemente da atividade e do porte. No entanto, não basta inovar por inovar, é fundamental agir de forma consciente. 

A gestão da inovação garante, justamente, que os esforços e a tomada de decisão dentro da sua companhia se tornem mais eficientes. A ideia deste processo é criar fluxos de trabalho que contribuam para uma melhor performance dos profissionais e, ao mesmo tempo, os recursos da organização sejam utilizados de forma inteligente. Assim, é possível criar um processo de inovação sustentável no seu escritório.

Além disso, otimizar os processos gerenciais de uma empresa, por meio de gestão e inovação, traz inúmeros benefícios para a contabilidade. Como, por exemplo:

  • Torna a empresa mais competitiva;
  • Fica à frente nas tendências;
  • Aumenta a eficiência;
  • Torna sua marca uma autoridade no segmento;
  • Ajuda na organização de processos internos.

Tipos de inovação

Toda empresa deseja inovar, oferecendo o melhor para o seu público, colaboradores e parceiros e, consequentemente, se destacar no mercado. Mas como saber o que realmente é inovador e como implementar isso em um negócio?

Se sua empresa deseja inovar, é importante conhecer as variações da inovação. Essencialmente, existem três tipos de inovação: radical, incremental e disruptiva. Eles podem ser aplicados no dia a dia da contabilidade para potencializar os resultados e variam conforme o nicho, mercado, essência da marca, serviços e produtos oferecidos.

Ao conhecer os tipos de inovação, suas características, diferenças e aplicações pode trazer modificações significativas para a organização, especialmente em relação à otimização de processos e melhoria de produtos.

Afinal, para encontrar o modelo mais viável diante dos recursos disponíveis, é preciso de conhecimento para comparar os caminhos possíveis.

Por isso, confira a seguir a definição de cada tipo de inovação!

Inovação incremental 

Pode-se definir a inovação incremental, também chamada de atualização, como uma ou uma série de pequenas mudanças. Elas são bastante corriqueiras e ajudam a empresa a continuar oferecendo um bom produto ou serviço e uma boa experiência de compra ao cliente, mas não causa grandes impactos no negócio ou no setor.  

As inovações incrementais costumam ser usadas para manter um produto ou serviço vivo no mercado. Os smartphones, por exemplo, passam ano após ano por inovações incrementais. Estas inovações costumam ser de desempenho ou nos recursos que oferecem, como melhorias nas câmeras. Os aplicativos também passam por inovações incrementais, são essas inovações que corrigem bugs do sistema, melhoram a navegação e acrescentam pequenas funcionalidades que melhoram a experiência do consumidor, além de garantirem a relevância do serviço no mercado por mais algum tempo. 

Inovação radical

A inovação radical deriva de um maior conhecimento do produto e do mercado, levando à venda de ideias ou produtos novos. No entanto, a inovação radical não envolve, necessariamente, a criação de um produto ou serviço completamente diferentes. Ao contrário, também é considerada inovação radical quando uma empresa identifica a possibilidade de oferecer um produto que já tem para um público diferente. 

Na indústria farmacêutica isso é muito comum. Diversas vezes, os efeitos secundários de um medicamento acabam fazendo com que ele seja prescrito para um grupo totalmente diferente de pacientes daquele para os quais foi pensado. 

Inovação disruptiva

Atualmente, a inovação disruptiva é o conceito que habita o inconsciente coletivo quando se fala em “inovação”. A inovação disruptiva substitui algo amplamente usado, tornando-o obsoleto. 

É por causa de inovações disruptivas que vemos pequenas empresas, muitas vezes com um quadro de funcionários bastante reduzido, colocarem em xeque gigantes do mercado. Muitas vezes, para mudar as coisas, não é necessário muito dinheiro logo de início, só uma forma diferente de enxergar algo que sempre esteve ali. 

A Uber é, novamente, um exemplo, pois entrou no nicho de transporte aproveitando um gap de conveniência, preço e praticidade que havia entre o transporte público e os serviços de táxi.

gestão de inovação

Níveis de inovação

Além dos tipos de inovação, é preciso entender também existem os níveis de inovação. O nível de inovação é essencial para compreender em qual ponto a sua contabilidade está quando se fala de inovar e transformar o seu negócio.

Por meio dos níveis de inovação, torna-se mais simples decidir quais passos serão tomados na estruturação da geração de ideias em seu escritório.

Para ter sucesso de verdade, não basta simplesmente dizer para seus funcionários que eles devem ser criativos, é necessário direcionar essa criatividade. E compreender os níveis é essencial para fazê-lo da melhor maneira. Entenda!

1º Nível: Aprimoramento

O aprimoramento é o primeiro nível de inovação que você deve considerar em seu negócio. Ou seja, depende da realização de um overview da sua empresa, para se ter o entendimento do que já está funcionando, mas necessita de uma melhoria.

Trata-se basicamente da aplicação da inovação incremental no negócio. O intuito é mapear tudo que, apesar de funcionar ou estar em prática, não está 100% otimizado. 

2° Nível: Expansão 

O segundo nível trata-se da expansão da empresa. Ou seja, a compreensão de quais novos modelos de negócio você pode incorporar na organização, em busca de maior participação no mercado, o que vai impactar em novas formas de receita e melhores oportunidades de crescimento.

Aqui, é necessário que a empresa domine o seu mercado principal, mas que possuam mercados e oportunidades paralelas à sua atuação central que possam ser aproveitadas.

3° Nível: Risco 

Define-se o risco como o mais experimental deles. Trata-se da materialização de ideias disruptivas e transformadoras, capazes de colocar o negócio em outro patamar.

Aqui, vale ressaltar que muitas vezes o investimento nas ideias tem um caráter mais experimental. Ou seja, o risco de fracasso existe.

Então, por que esse nível existe? É que, dependendo do negócio, a disrupção é a única forma de conseguir se destacar no futuro.

Mergulhar no terceiro nível de inovação, muitas vezes, significa atender às tendências de mercado.

Um exemplo pode ser visto nas grandes fabricantes de veículos, que só agora mostram se preocupar com a criação de veículos elétricos, correndo na esteira de companhias inovadoras e muito bem-sucedidas, como a Tesla Motors.

Como implementar a gestão de inovação no escritório contábil?

É preciso desenvolver metodologias que garantem o desenvolvimento do processo de inovação. Para realizar o gerenciamento de inovação, veja a seguir como implementar este processo na sua contabilidade.

Inserir a inovação no organograma empresarial

Embora inovar seja um projeto integral, a gestão da inovação deve ser concentrada em um setor específico dentro do organograma da empresa, preferencialmente de nível gerencial, para que possa ter a autonomia necessária.

O gestor de inovação é um dos stakeholders mais importantes para assegurar os processos disruptivos e garantir que as inovações desenvolvidas estejam condizentes com as demandas do mercado.

Formar uma cultura de inovação

A gestão da inovação só vai ser bem sucedida caso a estrutura organizacional esteja aberta para receber novas ideias e talentos inovadores.

Também é preciso ter disposição para encarar riscos, fator que vai definir o quanto a empresa está disposta a investir nesse processo.

Para que tudo isso seja possível, é necessário desenvolver uma cultura voltada para a inovação. Isso passa, por exemplo, pela realização de apresentações e treinamentos sobre o assunto, mas, principalmente, pelo engajamento dos gestores para incentivar e valorizar a inovação.

Tornar a inovação parte da estratégia empresarial

O planejamento estratégico da empresa deve levar em consideração ações inovadoras que estejam alinhadas com seus objetivos.

Isso é essencial para garantir a sinergia entre todos os recursos necessários – humanos, tecnológicos, materiais e financeiros.

Também vai possibilitar a atualização e disrupção dos processos produtivos, operacionais e gerenciais, desde que essas mudanças tragam melhores resultados e melhorem as entregas aos clientes.

Implementar novas ideias

O que move a inovação é a criatividade. Porém, ela só vai surgir em um ambiente que propicie a criação de novas ideias e estimule os colaboradores a criar e arriscar.

Um dos maiores motivadores para a criatividade é quando os colaboradores veem suas ideias saírem do papel e serem implementadas.

A gestão de inovação deve aproveitar os projetos com potencial e tentar promover ajustes de ideias que parecem não ter futuro para evitar frustrações na equipe e manter um ambiente fértil para novas ideias.

Estruturar processos inovadores

A gestão da inovação é responsável por sistematizar os processos inovadores, desde a sua criação até a viabilização. É importante que a empresa conte com as ferramentas necessárias para fazer a gestão dos projetos em nível financeiro, técnico, humano, tecnológico e mercadológico.

Para isso, é possível utilizar ferramentas de gestão, que, entre outras coisas, permitem o acesso a relatórios, indicadores, métricas e gráficos analíticos, necessários para ajudar a guiar o projeto.

Compreender os aspectos legais

Existem diversos aspectos que precisam ser levados em consideração quando o assunto é inovar, como registro de propriedade intelectual e industrial, marcas e patentes, entre outros.

Por isso, para que a gestão da inovação seja implantada com sucesso, é preciso conhecer o ambiente legal em que a empresa e sua solução estão inseridas, e garantir que todos os benefícios possam ser bem aproveitados.

Saber vender ideias

O líder de gestão da inovação precisa ser alguém capaz de vender as ideias inovadoras que surgem.

Seja para suas equipes, para a diretoria, para investidores ou para o mercado, saber como se comunicar com cada um desses públicos e quais argumentos utilizar é crucial.

Viabilizar novas formas de monetização

O retorno do investimento (ROI) em inovação nem sempre se dá de maneira clara. Isso porque ele pode vir de diferentes frentes que não seja o lançamento da inovação por si só, como a melhoria da imagem da empresa, melhor posicionamento de mercado, ampliação da base de clientes, atração de novos investidores etc.

Definir indicadores de desempenho

A gestão da inovação tem objetivo final da inovação gerar melhores resultados para a empresa. Para que esse retorno possa ser visualizado, faz-se necessário definir indicadores de desempenho que permitam acompanhar cada etapa do processo de inovação.

Vale apontar, ainda, que os indicadores mais apropriados para cada estratégia vão variar de acordo com os objetivos da empresa.

Conheça o fluxo de trabalho da empresa

O primeiro passo para fazer a gestão da inovação é conhecer o fluxo de trabalho da empresa. Mesmo que os gestores conheçam as atividades, uma representação visual do fluxo ajuda na definição de novas estratégias.

Uma ferramenta simples e bastante útil para esse objetivo é o fluxograma de processos. Ele representa passo a passo o caminho que as atividades seguem e, dessa forma, fica mais fácil analisar onde mexer e quais as consequências de cada mudança.

Siga o modelo de gestão da empresa

As ferramentas, processos e métodos utilizados no modelo de gestão atual da empresa servem como base para implementar as inovações. Além disso, formam a estrutura que dá suporte para o fluxo de trabalho. 

Então, para fazer a gestão da inovação com sucesso, analise toda estrutura para identificar onde uma mudança pode ser implementada para conquistar os novos objetivos.

Trace uma estratégia de inovação

Depois de fazer uma análise interna, o próximo passo é traçar uma estratégia para a gestão de inovação. Por exemplo, quais são as mudanças em potencial que podem beneficiar o negócio e por onde começar.

Além disso, é preciso estabelecer os objetivos e como eles serão mensurados para que seja possível analisar os resultados depois.

Implemente novas ferramentas e recursos

A gestão da inovação sempre traz novidades e a sua implementação deve ser bem estruturada para que toda a equipe entenda o propósito e compre a ideia da mudança.

Por exemplo, se a sua empresa vai migrar para um sistema de gestão integrada, é importante pesquisar uma ferramenta que seja fácil de implementar e de utilizar. Um exemplo atual desse tipo de sistema é o Google Workspace.

Já para acompanhar o relacionamento com os clientes, as interações e as vendas, um software CRM pode ser uma inovação útil.

Mensure os resultados

Fechando o ciclo de gestão da inovação, temos a mensuração dos resultados. A cada mudança planejada é importante pensar em indicadores que ajudem a analisar se o resultado foi positivo ou não.

Definida também a frequência de análise de cada indicador e crie um banco de dados utilizando uma planilha compartilhada, por exemplo. Além disso, monte relatórios e apresente para toda a empresa.

gestão de inovação

A importância dos investimentos tecnológicas para inovação no seu escritório de contabilidade

Para não ficar para trás pelos seus concorrentes, é necessário investir em novas tecnologias e, assim, oferecer melhores produtos e serviços para seus clientes. Veja a seguir onde a inovação pode ser aplicada em seu escritório contábil.

Design thinking

O design thinking é uma metodologia formal que favorece a resolução dos problemas de forma coletiva e colaborativa, além de mais prática e criativa. Geralmente, ela é utilizada para atualizar conceitos e ideias ligados a algum pensamento inovador. O foco é buscar meios de melhorar um recurso já utilizado pela empresa.

A principal característica do design thinking é a centralização nas pessoas. Ou seja, o design thinking busca envolver personagens com diferentes perspectivas para entender profundamente o público-alvo, suas dores, necessidades e comportamentos. Gerando uma solução mais criativa, inovadora e eficiente.

Mapa de empatia

O Mapa da Empatia promove a visualização, análise e descrição de aspectos comportamentais e o contexto de vida do cliente ideal de um negócio por meio de um diagrama. Essa ferramenta tem o intuito de articular o que já se sabe sobre um determinado perfil de usuário.

O mapa da empatia é uma ilustração que traz as necessidades e as dores dos clientes e, assim, permite externalizar o conhecimento sobre os indivíduos a fim de criar um “entendimento” compartilhado de suas maiores necessidades e, a partir disso, prover soluções personalizadas.

Essa é uma das ferramentas de inovação mais relevantes para auxiliar na tomada de decisão, pois facilita o trabalho das equipes e permite uma compreensão mais profunda e empática baseada nas características de outros indivíduos.

O mapa da empatia é dividido em dua partes, na de cima, em quatro perguntas relacionadas ao seu cliente:

  • O que pensa e sente?
  • O que escuta?
  • O que fala e faz?
  • O que vê?

E na parte de baixo:

  • Quais são as dores dele?
  • Quais são seus ganhos?

Benchmarking

Benchmarking, em português, significa ponto de referência. É um processo de pesquisa que permite aos gestores comparar como seus produtos, práticas empresariais, serviços ou metodologias desempenham em relação aos concorrentes.

O benchmarking é um recurso que possibilita a avaliação do nível de desempenho de todos os setores, por isso é utilizado para acelerar o desenvolvimento das organizações. Além disso, esse processo favorece o aprendizado e promove melhora contínua nos processos e serviços.

Dessa forma, o benchmarking pode promover a cultura de inovação na contabilidade. Por meio desse processo, é possível descobrir como a sua organização se compara às outras, o que ajuda na percepção do que precisa ser melhorado em termos de performance.

A ferramenta ainda responde questões que todos os gestores fazem:

  • Como estou me saindo em relação à concorrência?;
  • Os resultados que estou alcançando são satisfatórios?;
  • Como aumentar a produtividade e eficiência dos meus processos?

Análise SWOT

Análise SWOT é uma abreviação das palavras em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, que significam forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente. Em português, chama-se análise FOFA. Essa é uma ferramenta de planejamento estratégico, usada para analisar cenários e embasar a tomada de decisões. Ela costuma ser usada antes da implementação de algum projeto de impacto para o negócio.

A análise SWOT oferece uma visão geral de toda a organização, de uma maneira que é possível analisar os pontos fortes, descobrir os fracos e promover melhorias nos segmentos mais importantes.

A função dessa ferramenta é avaliar os ambientes interno e externo de uma empresa. A ideia é encontrar caminhos para o crescimento do mercado.

Além disso, por meio desse mecanismo, a gestão consegue descobrir e conter problemas e ameaças que colocam em perigo a sustentabilidade da organização. Essa análise, aliada às demais ferramentas de inovação, ajudam na compreensão da realidade da contabilidade.

Estrategicamente, esse elemento é ideal para identificar os setores mais críticos e que necessitam de mudanças e de atenção urgentes. Por isso, convém utilizá-la para direcionar as decisões que podem representar o sucesso no plano de ações proposto por sua empresa.

Business model canvas

O Business Model Canvas, ou quadro de modelo de negócios, é uma ferramenta que permite a visualização por completo de uma empresa, auxiliando na compreensão e na percepção do que precisa ser mudado para melhorar o desempenho. Trata-se de uma ferramenta de gerenciamento estratégico que permite que novos modelos de negócio sejam desenvolvidos e esboçados em uma única página. Em outras palavras, o Business Model Canvas é uma espécie de mapa visual pré-formatado.

Esse recurso viabiliza, ainda, avaliar a forma de a instituição criar valor baseado nas ideias e nos modelos utilizados internamente.

Com isso, o business model canvas pode ser aplicado para potencializar as estratégias já existentes, promover novos modelos de negócios na era digital ou aprimorar aqueles que já estão trazendo bons resultados.

Composta por um quadro dividido em nove componentes, a ferramenta cobre as quatro áreas consideradas as principais de um negócio: 

  • Cliente;
  • Oferta;
  • Infraestrutura; e 
  • Viabilidade financeira.

Inovações para escritórios contábeis

E agora que você sabe a importância da gestão da inovação e como aplicá-la, você saberia dizer onde aplicá-la no seu escritório contábil? 

É preciso que se conheça cada um desses pontos antes de tomar qualquer iniciativa. Por isso, veja, a seguir, as melhores práticas de inovação para escritórios contábeis.

Inovando no produto 

Ao falar sobre inovação, deve-se inovar de fato. Para isso, é necessário trazer algo que seu cliente não encontrou em nenhum outro lugar. 

Para inovar na entrega, você deve estar presente sempre que o seu cliente necessitar, além de participar e ser um braço direito da empresa dele, tornando-se mais que um contador, e sim um parceiro de negócio. Dessa forma, ao entregar mais valor, consequentemente, a contabilidade terá mais valor para o cliente.

Inovando na equipe 

O propósito é o segredo para manter uma equipe engajada. Trazer inovação para a equipe significa trazer novas perspectivas ao jogo, fazendo com que os colaboradores acreditem na empresa em que prestam serviço. 

Para isso, é necessário que você alinhe os propósitos e apresente à sua equipe uma nova forma de trabalho. E, por isso, é preciso que se tenha cada ponto e processo esclarecido, para que os funcionários possam segui-lo e confiar plenamente nas suas propostas.

Inovando nos processos 

Seus processos precisam condizer com aquilo que a contabilidade prega. Se a sua organização prega a automatização total, é preciso realizá-la da melhor forma e proporcionar ao cliente a melhor experiência possível. 

Para isso, deve mapear todos os processos do seu escritório e otimizá-los, pensando não no seu fluxo interno de trabalho, mas nos processos que envolvem a interação com seu cliente. Ajuste-os, elimine gargalos e possíveis falhas de comunicação, e, assim, você estará entregando valor a ele.

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